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Proposta de Período Letivo Emergencial na Unifesspa prevê adesão livre e alternativa para alunos sem acesso à internet

Destaque aularemotaA comunidade acadêmica da Unifesspa têm até o dia 27 de julho para colaborar com a proposta de criação de um Período Letivo Emergencial (PLE), com oferta de atividades acadêmicas on-line, exclusivamente, durante  o período de pandemia. A minuta está disponível para comentários, críticas e sugestões no site http://participa.unifesspa.edu.br e estabelece como não obrigatória a adesão às atividades e disciplinas ofertadas, a partir de setembro, tanto por parte dos professores, quanto dos alunos.

Isso significa que a adesão para a oferta dessas atividades é livre e que o calendário que estava em andamento, o período letivo 2020.2, permanecerá suspenso. A proposta é que durante o isolamento social, sejam promovidas atividades extracurriculares, disciplinas optativas e eletivas possíveis de ocorrer no formato on-line, amenizando, assim, os prejuízos com o longo período sem aulas, especialmente, para os alunos concluintes.

De acordo com a proposta que está aberta a contribuições de toda a comunidade, as definições sobre quantidade de turmas e vagas ofertadas ficariam a critério das faculdades, cada uma respeitando suas especificidades. Dessa forma, as atividades poderiam ser desenvolvidas em regime intensivo (compactada e subsequente) ou extensivo (compactada ou não e concomitantemente), com calendário próprio.

Ainda segundo a proposta, mesmo ofertando disciplinas correspondentes ao período letivo 2020.2, a minuta propõe que o calendário continue suspenso, de acordo com a Resolução nº 89/2020 do Consun, garantindo que discentes e docentes que optem por não realizaram atividades no PLE possam executá-las no retorno presencial, após o fim do isolamento.

Além de disciplinas, a ideia é que sejam ofertados cursos de nivelamento, minicursos, palestras, workshops, webinários, entre outros eventos e atividades, que possam ser realizados de forma contínua, via SigEventos, e contabilizados em registro como atividades complementares.

Aqueles docentes que não aderirem ao PLE, não sofrerão interferência no seu Plano Individual de Trabalho (PIT), referente ao período 2020.2. O PIT permanece igual (sobrestado) até que um novo calendário acadêmico seja estabelecido. No entanto, os que aderirem, terão a carga horária computada no PIT, exceto para as atividades registradas como complementares.

Alternativas de inclusão digital

Para os alunos que não têm acesso à internet, a Unifesspa buscará alterativas de inclusão, a exemplo da contratação de planos de dados móveis 3G/4G, por meio do Programa de Conectividade do MEC/RNP, em número de celular pertencente ao discente da graduação ou ao seu responsável legal.  A Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis fará o cadastro dos alunos para, mediante um edital específico, conforme as diretrizes a serem definidas pelo MEC.

De acordo com o programa anunciado pelo Governo, os estudantes terão acesso gratuito aos sites indicados pela universidade, e poderão usar o pacote pessoal de dados para chegar até esses endereços. Caso o estudante não tenha um plano de dados, o ministério estuda uma forma de disponibilizar um chip para acesso à internet.

Para entender melhor a proposta de PLE, a Unifesspa disponibilizou um plantão de tira-dúvidas nas redes sociais para que a comunidade possa fazer perguntas sobre o texto da minuta, entender os detalhes da proposta e, assim, colaborar decisivamente com novas sugestões, críticas e comentários. Depois de receber as contribuições da comunidade universitária, a minuta será enviada ao Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe).

No último dia 9, o Consepe iniciou o debate sobre questões relacionadas ao ensino, pesquisa e extensão durante o período de pandemia. Na ocasião, os conselheiros tiveram acesso à proposta, com base em discussões já iniciadas por diretores de Unidades Acadêmicas, Dirigentes, Pró-Reitorias, Reitoria e comunidade universitária. Como acontece em todos os processos decisórios da Unifesspa, as pautas apresentadas são, inicialmente, submetidas ao Conselho, passam por pareceres das Câmaras e, só então, após amplo debate, é feita a apreciação da pauta. Se aprovado o PLE, a expectiva é que atividades remotas sejam iniciadas no mês de setembro.

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