O 4º Festival Internacional Amazônida de Cinema de Fronteira estará acontecendo no Campus de Santana do Araguaia com sessões abordando pequenos docu

mentários e curta-metragens que abordam a realidade da Amazônia.

Toda a comunidade externa e interna da Universidade estão convidados. Entrada franca e aberta para todos. 

As sessões aconteceram nos dias 18 e 19 de abril de 2018, no IEA, a partir de 16h.

Sessão do dia 18/04

MARIA DAS CASTANHAS (1987 / 25min) | Diretoras: Edna Castro, Simone V. Raskin
O dia-a-dia das mulheres que vivem no bairro de da Estrada Nova e trabalham nas fábricas de processamento da castanha do Pará,  na periferia de Belém do Pará.

FRONTEIRA CARAJÁS (1992 / 22min) | Diretora: Edna Castro
O cotidiano dos moradores das áreas atingidas pelo Programa Grande Carajás, no Pará e no Maranhão.  Registra processo migratório, o crescimento populacional desordenado e os conflitos sociais gerados pelas promessas de progresso do Projeto Grande Carajás na região sudeste do Pará, hojetomado como território da mineração.

DO CORPO DA TERRA (2017 / 24min) | Diretora: Julia Mariano
“Do corpo da terra” fala como quatro mulheres do coletivo de saúde do MST mudaram suas vidas na relação com a terra e com seus corpos.

CHAMA VEREQUETE (2000 / 18 min) Diretores: Luiz Arnaldo Campos e Rogério Parreira
Documentário poético sobre Mestre Verequete, personagem fundamental da história do ritmo raiz do Pará, o Carimbó, que legitimou e divulgou pelos quatro cantos do Brasil.

Sessão do dia 19/04

NAS TERRAS DO BEM-VIRÁ (2007 / 1h50min) | Diretor: Alexandre Rampazzo
O percurso histórico de um modelo de desenvolvimento criado nos anos 70, no auge da ditadura militar. A partir da ênfase em grandes projetos e estradas atravessando a Amazônia, ocorre uma aceleração do processo de migração. Como consequência surgem conflitos armados, devastação da floresta, casos de trabalho escravo, luta pela terra e assassinatos, como o dos sem-terra de Eldorado dos Carajás e da missionária americana Dorothy Stang.